O reconhecimento de paternidade é um direito fundamental da criança e do adolescente, garantindo não apenas o vínculo legal com o pai, mas também direitos como pensão alimentícia, herança e convivência familiar. O processo pode ser feito voluntariamente ou por meio de ação judicial, com possibilidade de realização de exame de DNA para comprovação.
1. Reconhecimento voluntário
Quando o pai reconhece espontaneamente a paternidade, o procedimento é simples:
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No cartório: basta comparecer ao cartório de registro civil com documentos pessoais e solicitar a inclusão do nome na certidão de nascimento.
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Durante a gestação: o reconhecimento pode ocorrer ainda na gravidez, garantindo proteção antecipada.
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Por escritura pública: também é possível formalizar em tabelionato e levar o documento ao cartório.
Vantagens: rápido, sem custos em muitos casos, evita conflitos e não exige ação judicial.
2. Reconhecimento judicial
Quando o pai não reconhece espontaneamente, é preciso acionar a Justiça:
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Ação de investigação de paternidade: proposta pela mãe, pelo próprio filho ou pelo Ministério Público.
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Citação do suposto pai: ele será chamado para se manifestar.
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Possibilidade de acordo: em audiência, o pai pode reconhecer voluntariamente para encerrar o processo.
Vantagens: garante o direito mesmo diante de resistência.
Desvantagens: processo mais demorado e sujeito a recursos.
3. Exame de DNA
O exame de DNA é a prova mais segura para confirmar a paternidade:
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Agendamento: feito por determinação judicial ou de forma particular.
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Procedimento: coleta de material (geralmente saliva) do suposto pai e do filho.
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Resultado: alta precisão, chegando a 99,9% de certeza.
Se o pai se recusar a fazer o exame no processo judicial, o juiz pode considerar isso como indício desfavorável.
O que a lei garante
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Direito da criança: o reconhecimento não é um favor, mas um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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Efeitos legais: registro civil atualizado, direitos sucessórios, pensão alimentícia e vínculo familiar formalizado.
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Acesso gratuito: quando feito por via judicial ou administrativa para pessoas com baixa renda.
💡 Conclusão
O reconhecimento de paternidade é um passo essencial para garantir direitos e fortalecer laços afetivos. Sempre que possível, opte pela via voluntária, que é mais rápida e menos desgastante. Em caso de dúvidas ou resistência, busque orientação jurídica.
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